Após definir o projeto de arquitetura que dê match com a residência dos seus sonhos, você pode se perguntar “e agora, qual é a próxima etapa?”. Entre as diversas etapas existentes, estão os chamados projetos complementares. Apesar de não serem sempre obrigatórios, como o nome mesmo diz, esses projetos complementam as informações necessárias para a construção da sua residência.
Eles podem ser projetos de estruturas e fundações, elétrica, hidráulica, luminotécnica, climatização, proteção contra incêndio, segurança, entre outros.
Juntamente com o projeto arquitetônico escolhido, os projetos complementares garantirão que sua casa fique exatamente como você imaginou, nos mínimos detalhes. Afinal, ninguém imagina morar num local em que cai um disjuntor ao ligar um chuveiro e um ferro de passar roupa ao mesmo tempo, não é mesmo?
Quando você opta pelos projetos complementares, você garante que tudo que for decidido, com a sua ajuda e pelos profissionais envolvidos neste processo, será feito. Ou seja, menos imprevistos e instalações problemáticas e ineficientes.
Não custa lembrar: pare evitar futuros problemas como rachaduras, vazamentos ou problemas elétricos, contrate um profissional habilitado. Com a emissão do RRT ou ART pelo arquiteto ou engenheiro envolvido, você terá certeza de que o serviço prestado foi desempenhado por um profissional devidamente habilitado. Além disso, atestará que esse profissional se responsabiliza pelo serviço ou projeto que está entregando aos seus clientes.
Por que os projetos complementares são importantes?
Estes projetos diminuem as chances de acontecer erros e imprevistos durante a construção. Assim, eles podem antecipar situações desfavoráveis e que poderiam apresentar problemas, além de criarem diferenciais para cada projeto. Por isso, se você quer diminuir a frequência dos gastos extras, tenha em mente que os projetos complementares são um ótimo investimento.
Os projetos complementares servem, portanto, para apresentar as informações técnicas de cada etapa da sua construção. Eles devem ser organizados de maneira clara e concisa, compreendendo todos os sistemas construtivos.
Vamos falar um pouco sobre os diversos tipos destes projetos? 😊
Quais são os tipos de projetos complementares existentes?
Tão importante quanto os projetos arquitetônico, alguns dos projetos complementares podem ser:
- Estrutural e de Fundações: consistem em calcular os esforços da estrutura, dimensionando pilares, vigas, lajes e blocos de fundação, para transmitir as cargas da construção para o solo onde se apoia;
- Elétrica: envolvem os sistemas de energia, pontos elétricos, fiação, quadro de distribuição, aterramento e ainda determina os tipos de disjuntores e cabeamentos que melhor se encaixam no projeto desenvolvido;
- Hidráulico: envolvem as instalações de água fria, água quente, de gás, esgotos sanitários, águas pluviais e sistemas de pressurização de água;
- Luminotécnica: envolve o detalhamento de distribuição de luz, levando em consideração a iluminação natural e, também, artificial. O profissional poderá especificar as luminárias, os tipos de lâmpadas e desenhos de forros;
- Climatização: engloba todas as questões ligadas ao aquecimento e resfriamento, como instalação de aquecedor e ar-condicionado, sempre levando em consideração os usos e equipamentos de cada ambiente;
- Proteção contra incêndio: engloba a instalação de elementos de detecção, alarme e combate aos incêndios, como hidrantes, extintores e detectores de gás.
- Segurança: engloba a instalação de sensores, cercas elétricas, alarmes e câmeras utilizados para a segurança do local e também dos moradores.
Além destes projetos complementares, outros podem surgir de acordo com a demanda específica de cada projeto.
Fonte: blog.instacasa.com.br